Vacinas salvam vidas, são seguras, não causam doenças e protegem a comunidade! Segundo a Organização Mundial de Saúde, graças às vacinas são evitadas, a cada ano, entre 2 e 3 milhões de mortes por doenças preveníveis. A vacinação no Brasil já passou por diversos cenários desde o seu início no país, em 1804, quando a contaminação por varíola era predominante. Depois da imunização, os últimos casos da doença foram registrados em 1971. E o sucesso não parou por aí: as campanhas de vacinação brasileiras conseguiram eliminar a poliomielite, a rubéola e o país recebeu até certificado de erradicação do sarampo – perdendo-o em 2019, pela baixa taxa de aplicações e novos casos da doença.

A forma mais eficaz de se proteger contra diversas doenças e de diminuir a intensidade dos sintomas, é a vacina. Algumas não são somente para crianças, e é muito importante manter a carteirinha de vacinação atualizada, pois a imunização em massa protege todas as pessoas da comunidade e diminui o risco de contágio.

Atualmente, o país é um dos que mais oferece vacinas à população, disponibilizando mais de 300 milhões de doses gratuitas anualmente – sem contar os atuais imunizantes contra o coronavírus –, que são distribuídas nas 37 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS). São 19 tipos diferentes, que protegem contra 20 tipos de doenças.

As vacinas disponíveis são feitas de diferentes maneiras:

Vetor viral: a proteína de um vírus ativo é inserida em outro vírus que não se replica no corpo;

Vírus inativo: contém amostras do vírus morto, e é a técnica mais comum entre os imunizantes;

Subunidade proteica: são feitas com fragmentos do vírus. A proteína isolada cria um mecanismo de imunização;

Baseadas em RNA: cientistas modificam alguns genes do vírus, e o organismo humano gera resposta imune.

Apesar da maioria ser administrada por injeção, o SUS também conta com vacinas por via oral, como é o caso da VOP, contra a poliomielite.

Portanto, tenha em mente a importância da vacinação para a sua saúde e de toda a população.